O Brasil está entre os países da América Latina com ídices superiores a 10% de analfabetismo e esses números estão caindo gradativamente durante os últimos anos. Infelizmente vemos que isto ainda é um mal que precisa ser reparado pela nossa sociedade. Sabemos que a educação é um direito de todos e um dever do estado e que esta realidade nem sempre é cumprida, pois, as discriminações, as diferenças e as injustiças ainda estão presentes em nosso dia a dia, pessoas idosas, pessoas pobres, jovens que precisam trabalhar para ajudar na renda familiar, trabalhadores rurais ou mesmo as minorias étnicas como os negros e os índios sofrem com as injustiças históricas no mercado de trabalho e com as exigências de uma sociedade em constantes mudanças, pois este exige que o indivíduo além de alfabetizado seja letrado, saiba usar socialmente a leitura e a escrita.
E aí quando falamos em educação em um Brasil atual, percebemos algumas mudanças significativas voltadas para a qualificação do ensino e para a reparação dessas injustiças, é o que vemos no EJA com suas funções reparadoras, equalizadoras e qualificadora que vem dar acesso a escrita e a leitura e ao uso destas respondendo as exigências que a sociedade faz melhorando a auto-estima do indivíduos, promovendo eqüidade social e qualidade de vida.
2 comentários:
Oí Chamla, é uma pena que se esteja perdendo um pouco o objetivo da Eja, hoje alunos que passam a serem "problema" para o diurno acabam indo para a noite.De que maneira poderíamos trabalhar essa nova realidade?
Abraços
Adriana
Olá Chamla!
Observo que o material de EJA te chamou a atenção. Já tiveste alguma experiência com educação de jovens e adultos?
No texto "Estado e Educação Popular", Moacir Gadotti refere que os termos educação de adultos, educação popular, educação não formal e educação comunitária são usados, muitas vezes, como sinônimos, mas não são. Já pensaste sobre isso? Vale a pena dar uma olhada no texto.
Desejo que tenhas um ótimo e produtivo semestre! Um abraço, Simone - Tutora sede
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