Entorno dos anos 80 ocorreu a invenção do conceito de letramento: este passa a ser estado ou condição que um indivíduo ou grupo social passaria a ter, sob impacto dessas mudanças ( Kato, 1987; Kleiman, 1995; Soares, 1996, 1998).
E a diferença entre o conceito de alfabetização e letramento seria a de que ser alfabetizado é ler e escrever e ser letrado é fazer o uso da leitura e da escrita nas práticas sociais. A escola é a mais importante via de letramento, mas ela tem se importado mais com a alfabetização ( aquisição de códigos como alfabeto e números) do que com o tipo de letramento que envolve práticas sociais. Para ela a valorização e a promoção do aluno é em conseqüência da aquisição de códigos e símbolos que se aprende em apenas um tipo de letramento, a alfabetização, visando futuramente ao ingresso no vestibular.
Para Paulo Freire a alfabetização é muito mais do que saber ler e escrever, é um instrumento de transformação em que homens e mulheres se tornam auto críticos para ação social, sabendo expressar suas necessidades através da linguagem em uma construção de suas identidades político-social.
“A leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele” (Paulo Freire).
Para Paulo Freire a alfabetização é muito mais do que saber ler e escrever, é um instrumento de transformação em que homens e mulheres se tornam auto críticos para ação social, sabendo expressar suas necessidades através da linguagem em uma construção de suas identidades político-social.
“A leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele” (Paulo Freire).
Um comentário:
Chamla, o blog da Bia Gutirrez explora bem essa questão do paulo Freire. Vale a pena ir até lá. E tu como professora, tens buscado o letramento em todas as tuas turmas? Com esse conceito, te dás conta que nos alfabetizamos por toda a vida?
Um abraço
Bea
Postar um comentário