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domingo, 9 de agosto de 2009

ÍNDIOS

No ano de 1500, na época da chegada de Pedro Álvares Cabral as terras brasileiras eram habitadas por 5 milhões de índios, desde então, devido a inúmeros massacres e desmandos este povo está reduzido a pouco mais de 700 mil índios no Brasil atualmente.
A partir da década de 1970, movimentos indígenas fizeram ressurgir e reafirmar a identidade indígena e o seu orgulho étnico. Povos indígenas que antes eram discriminados, por sua cor, costumes e modo de ser, denominados de sem cultura, incapazes, selvagens e preguiçosos. A partir daí, começarm a ser vistos de outra forma no Brasil. Povos antes distintos e rivais unem-se em um objetivo comum de lutarem por seus direitos e interesses comuns, o de refirmar o seu lugar na sociedade com garantias territoriais e valorização sociocultural de suas tradições.
Esse processo tem resultado na reafirmação da identidade de um povo, na recuperação da auto-estima perdida ao longo de anos de escravidão e dominação colonial, bem como na recuperação do orgulho à sua ancestralidade.
Neste contexto nós professores, temos como responsabilidade de mudarmos a visão discriminatória arraigada na nossa sociedade, disponibilizando diálogo e mostrando para nossos alunos qual foi o caminho desse processo histórico de discriminação, preconceitos e interesses políticos do qual os povos indígenas foram vítimas. Promovendo com isto, respeito à diversidade de etnias e valorização da qualidade de vida e espiritualidade desses povos.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Nelson Mandela

Trabalhando com meus alunos sobre as questões étnico-raciais sobre as personalidades afro-descendentes que se destacam encontrei esse texto e resolvi expor aqui.
"Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida. É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora
Nós nos perguntamos: quem sou eu para ser Brilhante, Marvilhoso, Talentoso e Fabuloso? Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho do universo. Você se fazer de pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher, para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você. Nascemos para manifestar a glória do universo que está dentro de nós. Não está apenas em um de nós: Está em todos nós. E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros".
(Nelson Mandela)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Discriminação



















Toda a nossa existência como humanos é marcada por muitas construções sociais e fases que nos ajudam a interpretar o mundo ,sua natureza ,seus conflitos e injustiças.Vivemos em uma cultura que incentiva s desigualdades na escola , na família e na sociedade.Não percebemos que para vivermos bem neste mundo é necessário o conjunto , a coletividade e que dependemos dos outros para existir.Estas relações do grupo que deveriam ser pensadas em harmonia , liberdade ,respeito às diferenças e às minorias são deixadas de lado em detrimento da cultura do 'Eu', do individualismo ,do benefício de uns poucos que ganham com o sacrifício e exploração da maioria. Para onde se encaminha nosso mundo?O que podemos esperar para o futuro de nossos filhos?Vivemos em uma sociedade que discrimina e é preconceituosa quanto as diferenças de raças, preconceituosa quanto ao deficiente físico ,quanto a diferença de situação social e etc. Nas escolas,percebemos com espanto o reflexo dos preconceitos da sociedade em que vivemos , nas piadas e apelidos zombeteiros e ofensivos ao negro , chacotas pelas deficiências físicas do aluno com necessidades especiais ,a repetência do aluno pobre que "não tem capacidade de aprender" e altas taxas de repetência e evasão escolar entre as crianças negras,por serem estigmatizadas e desqualificadas devido ao racismo.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mosaico-Étnico

















Trabalhar com mosaico-étnico foi muito interessante, pois, surgiram questionamentos e dúvidas nas crianças quanto à aceitação da própria cor. Oportunizou uma conversa aberta sobre o racismo e uma tentativa de mudança quanto a visão de preconceitos. Penso que este é o nosso papel de professor, oportunizar crescimento e mudança, formar cidadãos livres de preconceitos e mais justos, para que possam viver e conviver de forma saudável em sociedade. Sabemos que a educação começa em casa, e esta mudança inicia-se no seio familiar com pensamentos de ética, dignidade e auto-estima. Cabe à nós professores trabalharmos em cima destes conceitos para formarmos o caráter de nossos alunos. O que não tem acontecido no momento atual de nossa sociedade, pois, as famílias tem delegado exclusivamente a educação de seus filhos para a escola eximindo-se da importância de seu papel.