quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

ESCOLA BENTO GONÇALVES

Estamos chegando ao final de mais um ano em que vivemos e aprendemos em todos os momentos desta caminhada. Crescemos juntos em um trabalho de amor e dedicação à comunidade carente em que a nossa escola está inserida. Fico feliz de participar deste projeto de vida, de trabalhar ao lado de pessoas dedicadas, competentes e amigas, que não medem esforços quando o assunto é fazer o bem ao seu semelhante. Mesmo estando inserida em uma comunidade pobre e violenta o clima dentro da escola entre os funcionários, professores e equipe diretiva é sempre de união, respeito e bom astral.


Este vídeo foi produzido por Margarete F. Cruz ( monitora da nossa escola)

domingo, 8 de novembro de 2009

TEMAS GERADORES

Na alfabetização de jovens e adultos devemos partir do conhecimento anterior do educando. levar em conta seus saberes, sua realidade, sua linguagem, suas concepções de vida, seu trabalho e seu contexto social, para caminhar a um conhecimento mais avançado que possibilite a transformação da realidade de cada um. É através do diálogo e do interesse do posicionamento dos educandos que se faz uma educação para a liberdade. Partindo dos temas geradores a aprendizagem se torna mais concreta e se fundamenta na realidade da vida, proporcionando aos alunos uma visão de qual é a importância de seu papel na sociedade e de como pode construir e reconstruir a sua realidade. A partir dos temas geradores a alfabetização se torna um exercício de diálogo, dirigido de forma democrática que viabiliza ao educando conhecer e posicionar-se frente aos problemas sociais.

domingo, 25 de outubro de 2009

Projeto Meio Ambiente

No dia do meio ambiente e nos dias seguintes desenvolvemos na escola um projeto que envolveu pais, alunos e professores da escola. O cuidado com o meio ambiente, a coleta seletiva do lixo, a preservação da natureza com respeito e amor aos animais e as plantas foram assuntos que estiveram presentes nestes momentos. Uma das atividades que estimulou e envolveu as crianças no PA foi a entrevista e reportagem feita pelos alunos sobre o lixo na escola e a coleta que as crianças realizaram dos papéis que estavam jogados no pátio da escola. Foi um trabalho de conscientização que envolveu a todos. As crianças também confeccionaram brinquedos com lixo reciclável, desenharam, conversaram sobre a seleção do lixo que é feita por alguns pais da comunidade e aprenderam a preservar e dar valor ao ambiente em que vivem.

domingo, 18 de outubro de 2009

NARRATIVA INFANTIL

Um dos elementos mais importante para o desenvolvimento cognitivo da criança é o exercício que elas fazem de contar histórias e misturar o real com o imaginário. Esta forma de expressão faz parte de um processo de desenvolvimento que inicia mesmo antes da criança estar falando e se estende até a fase adulta. " O pensar não se estrutura internamente, mas no momento da fala... a narrativa (primeira estrutura de oralidade com que a criança tem contato em seu quotidiano) é, portanto, o que modela e estimula a atividade mental " ( Maria Virginia Gastaldi).
A compreensão de como se usa e funciona a linguagem tem como modelo a comunicação dos adultos e também omeio cultural em que a criança está inserida. Nossa postura como professores é de respeitarmos e levarmos em conta esta compreensão do mundo que as crianças têm, na hora do aprendizado. Darmos incentivo a imaginação e embarcarmos nessas histórias infantis estimula a criatividade e afirma nelas a forma de como lidar com a realidade.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Libras



Ao longo da história pessoas surdas sofreram muitas discriminações por serem minorias e diferentes daqueles que têm todos os seus sentidos de forma perfeita, eram vistos como anormais, deficientes e excluídos. Hoje a identidade surda vem sendo construída dentro de uma cultura que se posiciona em nossa sociedade com a expressão de seus costumes, seus valores, suas regras de convívio, responsabilidades uns com os outros e principalmente através de sua forma de comunicação a Libras (Língua Brasileira de Sinais).

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

PA

As crianças, desde muito pequenas, tendem a serem curiosas com o ambiente em que vivem e costumam fazer perguntas a cerca deste, para tentar explicar através da interação com os objetos e experimentos o meio que as cercam.
É a partir daí, desta interação com o meio, que elas constroem seu conhecimento. Por este motivo ao chegarem à escola, suas concepções ingênuas e seus conhecimentos prévios devem ser levados em conta na hora da aprendizagem.
Quando desenvolvemos um PA devemos observar estas questões que são vindas da história de vida de cada aluno, de seus interesses e necessidades diárias para incentivá-las a buscar respostas à seus questionamentos.
Este trabalho é a base para mais tarde, em outras séries desenvolverem pesquisas científicas. Cabe a nós professores desenvolvermos um ambiente aberto à exploração, para que nossos alunos possam pensar por si mesmos, onde se sintam desfiados a criar e construir conhecimento. É importante proporcionarmos atividades que despertem curiosidades e definam uma questão norteadora, pois esta, dará o rumo para uma investigação. A partir daí, junto com as crianças, definimos certezas provisórias e dúvidas temporárias que serão trabalhadas, investigadas e experimentadas para que se defina o que deve ser mantido, modificado ou completado chegando a conclusões sobre o assunto em questão.
Trabalhar com o PA é um método mais justo com relação aos saberes dos alunos, pois, parte não daquilo que o professor quer transmitir ou ensinar, mas sim, das necessidades de cada aluno. Este método requer também uma avaliação de todo o processo, desde o porquê da escolha da questão norteadora até todas as relações e trocas que envolvem o desenvolver do projeto. Para pormos em prática este trabalho e obtermos resultados positivos deveríamos utilizar como meio importante o computador, a internet, pois, o trabalho seria interativo e interdisciplinar oportunizando acesso ao conhecimento e situações que fazem parte do mundo todo. Infelizmente, nem todas as escolas disponibilizam essa ferramenta de trabalho. A escola em que leciono tem um laboratório de informática com alguns computadores, mas não dispomos de internet, nem acesso prolongado à esse laboratório. O tempo é curto para atender todas as turmas. O ideal também seria que os docentes trabalhassem em equipe, que dispuséssemos de todos os espaços e equipamentos necessários para desenvolvermos um PA, o que nem sempre é possível, pois a mentalidade ainda é a de trabalho individual, de avaliação classificatória e de exclusão.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

LETRAMENTO

Entorno dos anos 80 ocorreu a invenção do conceito de letramento: este passa a ser estado ou condição que um indivíduo ou grupo social passaria a ter, sob impacto dessas mudanças ( Kato, 1987; Kleiman, 1995; Soares, 1996, 1998).
E a diferença entre o conceito de alfabetização e letramento seria a de que ser alfabetizado é ler e escrever e ser letrado é fazer o uso da leitura e da escrita nas práticas sociais. A escola é a mais importante via de letramento, mas ela tem se importado mais com a alfabetização ( aquisição de códigos como alfabeto e números) do que com o tipo de letramento que envolve práticas sociais. Para ela a valorização e a promoção do aluno é em conseqüência da aquisição de códigos e símbolos que se aprende em apenas um tipo de letramento, a alfabetização, visando futuramente ao ingresso no vestibular.
Para Paulo Freire a alfabetização é muito mais do que saber ler e escrever, é um instrumento de transformação em que homens e mulheres se tornam auto críticos para ação social, sabendo expressar suas necessidades através da linguagem em uma construção de suas identidades político-social.
“A leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele” (Paulo Freire).

domingo, 20 de setembro de 2009

Educação de Jovens e Adultos

O Brasil está entre os países da América Latina com ídices superiores a 10% de analfabetismo e esses números estão caindo gradativamente durante os últimos anos. Infelizmente vemos que isto ainda é um mal que precisa ser reparado pela nossa sociedade. Sabemos que a educação é um direito de todos e um dever do estado e que esta realidade nem sempre é cumprida, pois, as discriminações, as diferenças e as injustiças ainda estão presentes em nosso dia a dia, pessoas idosas, pessoas pobres, jovens que precisam trabalhar para ajudar na renda familiar, trabalhadores rurais ou mesmo as minorias étnicas como os negros e os índios sofrem com as injustiças históricas no mercado de trabalho e com as exigências de uma sociedade em constantes mudanças, pois este exige que o indivíduo além de alfabetizado seja letrado, saiba usar socialmente a leitura e a escrita.
E aí quando falamos em educação em um Brasil atual, percebemos algumas mudanças significativas voltadas para a qualificação do ensino e para a reparação dessas injustiças, é o que vemos no EJA com suas funções reparadoras, equalizadoras e qualificadora que vem dar acesso a escrita e a leitura e ao uso destas respondendo as exigências que a sociedade faz melhorando a auto-estima do indivíduos, promovendo eqüidade social e qualidade de vida.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

PEDAGOGIA DE COMÊNIO

Lendo sobre a pedagogia de Comênio pude ver o quanto as idéias desse autor são compatíveis com a pedagogia atual. Para ele o aluno é o ponto de partida de todo o processo de ensino e aprendizagem, diz que devemos respeitar a etapas do aprendizado de cada aluno, cuidando para que haja motivação e animação através de brincadeiras, conversas ou músicas. Para a pedagogia atual sabemos o quanto são importantes esses fatores na aprendizagem, a criança é um ser curioso por natureza, aprende o mundo que a cerca através da sua interação com os objetos, através de seus sentidos e experiências individuais ou com o grupo. Estando motivada ela constrói o seu conhecimento de uma forma muito mais prazerosa resultando em compreensão dos conceitos e não apenas uma repetição do que o professor quer ensinar. Comênio afirma também, que a relação aluno – professor é de fundamental importância no aprendizado dos alunos. Sabemos que a empatia é fator de motivação no ensino, que um bom relacionamento entre professor e aluno é a base para uma aula prazerosa e alegre resultando com mais facilidade na construção do conhecimento. Outra idéia importante deste autor, e que vem de encontro a realidade de justiça social e ao que penso, é que para ele a educação é de suma importância para a humanidade e deve ser para todos: homens, mulheres e grupos sociais. Mesmo Comênio tendo sido professor a trezentos anos atrás suas idéias não diferem muito do que buscamos para nossos alunos nos dias atuais. Hoje enfrentamos dificuldades diferentes daquela época e dispomos de materiais e meios muito mais ricos para ensinar nossos alunos desde que, possamos proporcionar para eles ambientes abertos à exploração para que possam por si mesmos buscar e construir seu conhecimento preparando-os como cidadãos capazes de buscar sua felicidade.

domingo, 9 de agosto de 2009

REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA EDUCATIVA E ESTA ATIVIDADE DO SEMINÁRIO INTEGRADOR

Como professores sabemos de nossa reponsabilidade ética com relação aos saberes e formação de nossos alunos. O quanto é importante a qualidade das relações que iremos desenvolver dentro das salas com nossos educandos e o quanto temos responsbilidade com a busca do aprimoramento para nossa formação como educadores em prol desses alunos.
Esta formação implica também em aceitar o novo, em auto analizar-se para obter melhores resultados. Pois como diz Paulo Freire: "Educar exige coerência, capacidade de viver e de aprender o diferente." É ter a mente aberta para novos conceitos e aprendizados. Por este motivo, a atividade que desenvolvemos na recuperação desse semestre foi para mim uma auto-análise, constatar o que devo retomar e melhorar em meu trabalho no PEAD. Retomar meu blog e procurar melhorar a qualidade e assiduidade das minhas postagens, aproveitar mais esta ferramenta de trabalho como meio de avaliar o meu crescimento e desenvolvimento no decorrer do curso. O Portfólio de Aprendizagens é uma ferramenta que busca acompanhar e documentar a reunião das produções que o aluno constrói em sua trajetória de aprendizado. Baseado nisso, sei da importância da documentação de todos os meus aprendizados como forma de verificar meu crescimento.
Além do mais, esta atividade despertou em mim o desejo de aplicar esse conhecimento com meus alunos. A partir deste semestre pretendo introduzir e desenvolver a idéia do Portfólio de Aprendizagens como uma forma mais justa e eficaz de avaliar e construir o conhecimento. Sei que através daí poderei refletir melhor o progresso de cada aluno, verificar sua compreensão da realidade e dar continuidade ao trabalho indicando o que deve ser mantido, modificado ou completado para o sucesso das nossas atividades.

ÍNDIOS

No ano de 1500, na época da chegada de Pedro Álvares Cabral as terras brasileiras eram habitadas por 5 milhões de índios, desde então, devido a inúmeros massacres e desmandos este povo está reduzido a pouco mais de 700 mil índios no Brasil atualmente.
A partir da década de 1970, movimentos indígenas fizeram ressurgir e reafirmar a identidade indígena e o seu orgulho étnico. Povos indígenas que antes eram discriminados, por sua cor, costumes e modo de ser, denominados de sem cultura, incapazes, selvagens e preguiçosos. A partir daí, começarm a ser vistos de outra forma no Brasil. Povos antes distintos e rivais unem-se em um objetivo comum de lutarem por seus direitos e interesses comuns, o de refirmar o seu lugar na sociedade com garantias territoriais e valorização sociocultural de suas tradições.
Esse processo tem resultado na reafirmação da identidade de um povo, na recuperação da auto-estima perdida ao longo de anos de escravidão e dominação colonial, bem como na recuperação do orgulho à sua ancestralidade.
Neste contexto nós professores, temos como responsabilidade de mudarmos a visão discriminatória arraigada na nossa sociedade, disponibilizando diálogo e mostrando para nossos alunos qual foi o caminho desse processo histórico de discriminação, preconceitos e interesses políticos do qual os povos indígenas foram vítimas. Promovendo com isto, respeito à diversidade de etnias e valorização da qualidade de vida e espiritualidade desses povos.

PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Ao longo dos últimos anos a integração dos indivíduos com necessidades especiais no meio social e escolar vem avançando de maneira positiva. O diálogo, as reflexões sobre a prática educativa associadas a inclusão e ao atendimento das diferenças tem sido o caminho escolhido para repensar as injustiças com relação a essas crianças. Este diálogo, busca encontrar soluções para que o acesso a educação seja um direito para todos. Sabemos que a realidade encontra vários obstáculos e só uma reflexão não é suficiente para mudarmos isto. São necessárias mudanças na qualidade do atendimento educacional oferecido à essas pessoas com deficiências. Como um atendimento individualizado que valoriza as características do aluno e do meio em que vive, uma avaliação que tenha o aluno como parâmetro de si mesmo e não seja instrumento de exclusão escolar, afastando estígmas que reafirmem a discriminação de crianças que fogem ao padrão de aluno adequado ao meio escolar. Mais investimentos em políticas públicas na educação especial ampliando e qualificando o atendimento disponibilizando Tecnologia assistiva (TA) para que o aluno com deficiência possa ter favorecimento no desempenho de suas tarefas, promovendo vida independente e inclusão na rotina escolar. Todos estes são fatores que devemos levar em conta para uma mudança de mentalidade, para um novo posicionamento frente a educação inclusiva, uma transforção de valores que requer flexibilidade, comprometimento, amor e reflexão sobre o nosso papel, desafiando a superar limites.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

EDUCAÇÃO COMO MEIO DE MELHORAR A HUMANIDADE

Para Adorno a educação é o meio mais eficaz de combater a barbárie. Sem ela o homem comete monstruosidades como as de Auschwitz e tantos outros genocídios em massa que já ocorreram na história humana. Quando ele diz que: “A educação só teria pleno sentido como educação para auto-reflexão crítica“. Pois, aqui a educação para a auto-reflexão crítica nos leva à um auto conhecimento, ao verdadeiro sentido do equilíbrio como seres humanos autônomos. Kant fala também que “A única verdadeira força contra o princípio de Auschiwitz seria a autonomia... a força para a reflexão, para a autodeterminação, para a não-participação”. É através desta autonomia que poderemos como seres humanos inteligentes escolher o caminho do bem comum da civilização consciente. Para Kant o Homem é a única criatura que precisa ser educada, o que implica em instrução e formação resultando em um verdadeiro homem feito pela educação. Segundo Kant a educação é uma arte e ele diz que: “Não se deve educar as crianças segundo o presente estado da espécie humana, mas segundo um estado melhor, possível no futuro, isto é segundo a idéia de humanidade e da sua inteira destinação“. Entendemos que quanto melhor a educação visando ao bem comum e a coletividade, tanto melhor serão os resultados para o futuro da humanidade.

VIOLÊNCIA , LIMITES E MORAL NA ESCOLA

Todos os dias lemos nos jornais reportagens sobre a violência que tem aumentado de forma descontrolada nas escolas. Converso com professores e colegas que estão ha mais tempo que eu no magistério, e, todos têm a mesma opinião de que esta violência tem aumentado cada vez mais no decorrer dos anos. Vemos diariamente nas salas de aula e nos corredores da escola que as crianças não têm mais paciência, não sabem dialogar, partem para os chutes, socos e pontapés ao serem contrariadas ou discordarem umas das outras. Além da violência, vemos também o desrespeito com os professores, alunos ultrapassando os limites, agredindo com palavrões. Estas são questões que me deixam preocupada e fazem com que eu pense nos motivos que levam essas crianças a agirem assim e quais soluções devemos buscar. Segundo Içamitiba no (livro Disciplina Limite na Medida Certa) diz que “A escola é um espaço intermediário de educação entre a família e sociedade, portanto, seus limites comportamentais e disciplina tende de ser mais severos que os familiares, porem mais suaves que os da sociedade.”

Neste ponto de vista vemos a importância do papel da família e a possibilidade de repensar seus métodos de diálogo e prática de limites, pois isto tem deixado de existir no ambiente familiar. É necessário recuperar métodos de educação que tenham o amor e hierarquia como parâmetros. Os pais precisam educar para os valores e saber impor limites, mostrar par a criança o certo e o errado e formar os seus filhos moralmente. A partir daí escola entra com suas regras e disciplina visando também ao desenvolvimento moral de seus alunos, pois no ambiente escolar reunimos vários indivíduos que devem conviver com respeito e harmonia resultando na aprendizagem “ através das relações com o meio (ambiente em que ela está inserida e com que se relaciona) e o desenvolvimento moral não está separado dessa premissa” (Piaget, 1932, apud Camargo, 2004, p. 22). Nesse ambiente escolar que deve ser de aprendizado e respeito à regras, às relações interpessoais devem ser baseadas na cooperação mútua, no diálogo, buscando desenvolver a autonomia de expressão e pensamento para promover indivíduos capazes, harmônicos, felizes e que saibam viver e conviver sem violência em sociedade.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Nelson Mandela

Trabalhando com meus alunos sobre as questões étnico-raciais sobre as personalidades afro-descendentes que se destacam encontrei esse texto e resolvi expor aqui.
"Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida. É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora
Nós nos perguntamos: quem sou eu para ser Brilhante, Marvilhoso, Talentoso e Fabuloso? Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho do universo. Você se fazer de pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher, para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você. Nascemos para manifestar a glória do universo que está dentro de nós. Não está apenas em um de nós: Está em todos nós. E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros".
(Nelson Mandela)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Discriminação



















Toda a nossa existência como humanos é marcada por muitas construções sociais e fases que nos ajudam a interpretar o mundo ,sua natureza ,seus conflitos e injustiças.Vivemos em uma cultura que incentiva s desigualdades na escola , na família e na sociedade.Não percebemos que para vivermos bem neste mundo é necessário o conjunto , a coletividade e que dependemos dos outros para existir.Estas relações do grupo que deveriam ser pensadas em harmonia , liberdade ,respeito às diferenças e às minorias são deixadas de lado em detrimento da cultura do 'Eu', do individualismo ,do benefício de uns poucos que ganham com o sacrifício e exploração da maioria. Para onde se encaminha nosso mundo?O que podemos esperar para o futuro de nossos filhos?Vivemos em uma sociedade que discrimina e é preconceituosa quanto as diferenças de raças, preconceituosa quanto ao deficiente físico ,quanto a diferença de situação social e etc. Nas escolas,percebemos com espanto o reflexo dos preconceitos da sociedade em que vivemos , nas piadas e apelidos zombeteiros e ofensivos ao negro , chacotas pelas deficiências físicas do aluno com necessidades especiais ,a repetência do aluno pobre que "não tem capacidade de aprender" e altas taxas de repetência e evasão escolar entre as crianças negras,por serem estigmatizadas e desqualificadas devido ao racismo.

domingo, 3 de maio de 2009

Piaget e o Desenvolvimento Cognitivo


Piaget entende o desenvolvimento como um processo de equilibração constante, pois, o homem pensa e age para satisfazer necessidades, para superar desequilibrios e adaptar-se à novas situações. Segundo ele, é a capacidade de estabelecer relações entre o novo e o velho, de assimilar o novo e de acomodar (transformar) o velho é que promove o desenvolvimento e a aprendizagem. " A assimilação funciona como um desafio sobre a acomodação a qual faz originar novas formas de organização." (Becker, 2001 págª. 20.1).

Baseado nestes conceitos, penso que a vida é um constante desafio, que cada situação ou etapa de nossas vidas serve como base para novas situações e o aprendizado é consequência deste caminho. Quanto mais aberto à assimilarmos as coisas mais fácil fica para acomodá-las e modificá-las à nosso favor para vivermos com qualidade.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mosaico-Étnico

















Trabalhar com mosaico-étnico foi muito interessante, pois, surgiram questionamentos e dúvidas nas crianças quanto à aceitação da própria cor. Oportunizou uma conversa aberta sobre o racismo e uma tentativa de mudança quanto a visão de preconceitos. Penso que este é o nosso papel de professor, oportunizar crescimento e mudança, formar cidadãos livres de preconceitos e mais justos, para que possam viver e conviver de forma saudável em sociedade. Sabemos que a educação começa em casa, e esta mudança inicia-se no seio familiar com pensamentos de ética, dignidade e auto-estima. Cabe à nós professores trabalharmos em cima destes conceitos para formarmos o caráter de nossos alunos. O que não tem acontecido no momento atual de nossa sociedade, pois, as famílias tem delegado exclusivamente a educação de seus filhos para a escola eximindo-se da importância de seu papel.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Papel do educador



Enquanto o professor forma o profissional,
o educador prepara o cidadão,
enquanto o professor ensina a ciência,o educador
sensibiliza o coração e a alma;
enquanto o professor explica a gramática e expressões numéricas,
o educador imprime princípios e atitudes .
Por essas e outras razões ,todos os professores devem, aos poucos ,se tornar educadores.(Ivo juliato)

preconceito


A Escola é um espaço divercificado e privilegiado onde podemos resolver conflitos e aprender a conviver com as diferenças.Cabe aos professores identificar e combater atitudes preconceituosas de seus alunos com relação a forma de falar,de vestir,classe social ou a cor da pele daqueles com os quais eles convivem.Deve-se trabalhar e discutir as origens sociais e históricas destes preconceitos evitando assim,que o aluno os leve para sua vida afetiva e social.Buscando com isso,melhorar a qualidade das relações na escola e sociedade.Respeitar o espaço do outro,saber incluir o diferente em seu convívio ,levar em conta o rítmo de cada um,são atitudes importantes frente a convivência social.