quarta-feira, 24 de novembro de 2010

EIXO VIII-Estágio

O estágio foi bastante construtivo para mim e meus alunos. A maioria dos objetivos que havia proposto alcançar no início foram atingidos durante o trabalho e na sua conclusão. Consegui perceber mudanças de comportamentos e aprendizados na grande maioria dos meus alunos. Na forma como eles começaram a lidar com o lixo produzido em sala de aula, separando-o corretamente; na limpeza e conservação da sala de aula; no comportamento menos violento com mais união e respeito entre os colegas. Fiquei feliz por perceber os resultados positivos do trabalho desenvolvido durante o estágio. Para desenvolvê-lo, busquei aplicar conceitos que havia aprendido durante os anos no PEAD. Autores como Paulo Freire, Célestin Freinet, Javier Goñi foram o embasamento teórico para produzir meu relatório, e as suas idéias, o alicerce para o desenvolvimento do meu trabalho.

Paulo Freire sempre criticou a simples transmissão dos conteúdos prontos para os alunos. Para ele a relação entre educador e educando é valorizada a partir do diálogo e das trocas, respeitando o educando em suas idéias e aprendizagens de vida. Meu trabalho durante o estágio e também durante estes anos de magistério têm sido orientados por estes pensamentos.

Outro autor que me inspirou com duas idéias foi Goñi, compactuo com ele quando ele fala: ”Em relação à aprendizagem, uma avaliação inclusiva apresenta uma dimensão essencialmente formadora. Portanto, o seu objetivo é que os alunos sejam capazes de assumir cada vez mais o controle e a responsabilidade sobre seus processos de aprendizagens ajudando-lhes, por exemplo, a compreender e representar os objetivos das atividades nas quais participam, aprender a planejar e a revisar a forma como realizam essas atividades, ou a detectar e corrigir os seus próprios erros”. Meus alunos através de trabalhos em grupos ou individualmente; de pesquisas; do diálogo; de debates e atividades diferenciadas se tornaram mais maduros e souberam assumir seus aprendizados, a cada dia traziam novas idéias sobre o assunto, pesquisavam em jornais e internet e enriqueciam as aulas dando exemplos de seu cotidiano.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

EIXO VIII

O eixo VIII, durante o estágio , foi uma época de muito estresse para mim, pois as incertezas e as dúvidas eram muitas. Mas na medida em que o tempo foi passando e com as orientações da professora Neusa, fui pensando que as coisas não eram um “bixo de sete cabeças”. Foi durante o projeto de estágio que procurei aplicar e desenvolver todos os conceitos que aprendi durante os anos de PEAD.

A importância dos Projetos de Aprendizagens; aulas passeios, que foram planejadas e inspiradas em Célestin Freinet que tinha como meta uma educação coletiva voltada para os alunos de meios populares preocupado em formar cidadãos para o trabalho livre e participativo. Propus para meus alunos atividades mais dinâmicas que propiciaram em aprendizado cooperativo, onde as crianças descobriram individualmente ou em grupo as soluções de seus problemas e questões.

O tema escolhido para o projeto foi meio ambiente, que é um tema de grande relevância sentido na comunidade e no ambiente escolar. A partir do diálogo, do respeito aos saberes de meus alunos; da pesquisa e do trabalho cooperativo desenvolvemos atividades que mudaram a realidade daquela escola. Foi também com o trabalho de estágio especificamente com o relatório de estágio que superei o desafio de escrever e de produzir um relato sobre todo o período de trabalho. Este foi o que me deu suporte para escrever o TCC.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

LIBRAS -EIXO VII

Foi com a interdisciplina de LIBRAS que aprendi a enxergar melhor a realidade em que vivemos. Lembro de ter me sentido muito insegura quanto a este assunto, pois me senti despreparada para ensinar uma criança surda. Durante aquele semestre estudamos sobre o caminho de sofrimento e discriminações que os surdos percorreram até então. Vimos que a mentalidade social os deixam à margem dos acontecimentos, por que são incompreendidos e desvalorizados por serem diferentes da grande maioria ouvinte. Ao chegarem na escola regular acabam por frustrarem-se educacionalmente, pois o ensino é voltado para a grande maioria que é ouvinte. Eu como educadora, revolto-me com as injustiças e discriminações que vemos diariamente. Sei da importância que há em proporcionar um ensino igual para todos. Mas, como profissional ainda sinto-me insegura em receber uma criança surda em minha sala de aula. Com poucos recursos que temos não saberia como proceder para proporcionar um ensino de melhor qualidade para um aluno com surdez. Pois é necessário uma adaptação do ensino para acolher estes indivíduos respeitando suas individualidades. Os professores e os alunos devem saber a língua dos sinais para que haja compreensão e comunicação em sala de aula. Sabemos que a grande maioria dos professores não sabem a língua dos sinais, por isso a inclusão torna-se mais difícil. Esta foi uma das questões que me fez repensar a minha prática, e me fez ver a necessidade em aprender LIBRAS para proporcionar inclusão aos meus alunos. Ainda não sei me comunicar com sinais, mas vejo que isto tornou-se um desafio à curto prazo para melhorar minha prática docente.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

EIXO VII

Trabalhamos no seminário integrador VII com o conceito de PA e pude a partir daí aplicá-lo em minha prática naquele ano. Tenho no blog uma postagem sobre o PA que desenvolvi na minha turma naquela época. O tema foi meio ambiente. Trabalhar com o PA é um método mais justo com relação aos saberes dos alunos, pois, parte não daquilo que o professor quer transmitir ou ensinar, mas sim, dos interesses, das curiosidades e necessidades dos alunos. Aprendi com esta atividade o como é importante proporcionar à nossos alunos um ambiente desafiador, que estimule a pesquisa e a busca de respostas para as questões. Com a interdisciplina de Didática aprendemos o valor que tem em deixarmos em nossos alunos a marca de nossa prática pedagógica. Como devemos ser éticos e comprometidos em fazermos um bom trabalho que possibilite o crescimento de nossos alunos, tornando-os cidadãos conscientes e participativos.